terça-feira, 15 de abril de 2008

O Caso Isabella...

Nesses últimos dias temos sido inundados com um número de matérias, reportagens e coberturas dos mais variados estilos sobre o crime que vitimou uma criança que sorria e que teve a infância roubada por alguém.
O caso é muito triste e, como se não fosse o bastante, a cada telejornal, a tristeza aumenta proporcionalmente à crueza dos fatos e dos detalhes que nos são apresentados como se estivéssemos assistindo a um episódio do CSI, porém com uma diferença... esse é de verdade.
Até que ponto a informação precisa explorar tanto a tristeza coletiva que é ter uma criança assassinada? Até que ponto é necessário ficar de plantão (e com isso estimular que outros o façam) na porta da casa dos envolvidos? Até que ponto um telejornal que é transmitido às 19h00, horário em que nossos filhos estão na frente da TV, precisa mostrar tudo o que têm mostrado com todos os detalhes que a tecnologia e a mídia possibilitam?
Nã sou contra a informação, mas acho que seria interessante algum tipo de reflexão.
Não adianta, depois do fato consumado, da exposição feita, ficar entevistando uma série de psicanalistas e publicando orientações para os pais consertarem o estrago.
Não só as crianças estão assustadas... nós adultos também estamos. A diferença é que nós temos um pouco mais de repertório para lidar com a tristeza, com a frustração e com o bizarro. E elas? Elas esperam que a gente consiga mediar um pouco todo esse fluxo ajudando-as a fazer um pouco mais de sentido de tudo isso... diminuindo o grau de incompreensão que domina a todos.
Novamente, não sou contra a informação. Sou contra o show mórbido que muitas vezes se faz em cima da tristeza.
E que se aproximem as câmeras... fechem o foco... talvez caia uma lágrima de alguém...

segunda-feira, 7 de abril de 2008

de Marvada a Doutora...

Quando comprei minha moto, entrei na Comunidade "Eu tenho uma Vulcan 750" no Orkut.

Nessa comunidade todas as motos tinham nome e ao me apresentar disse que a Marvada ainda não tinha.

Pronto... alguém leu e disse: você pode até não perceber, mas tem sim... e a minha moto ficou conhecida como "Marvada" ... não tinha outra opção, então fui deixando.


Mas não é que de Marvada a Doutora não tem nada?


Ela me leva para passear, me distrai, alivia o stress... ela tem mais a ver com uma Doutora do que com uma Marvada. E além disso, Doutor que se preze tem que ter uma moto, pelo menos com a mesma titulação... Chamá-la de livre docente ia ficar estranho, então, de hoje em diante, a Marvada passa a ser chamada de Doutora.


Se quiserem conhecer a Doutora... aqui está: