terça-feira, 27 de março de 2018

Ahhh esses pézinhos, essas pegadas...

Há 18 anos, toquei esses pézinhos pela primeira vez.

Quando fez 15 anos, cheguei até a escrever um post sobre eles.
E hoje quando completa 18 anos, escrevo outro.

Até hoje, caminhei muitos de seus passos junto contigo... se não juntos, muito próximo, olhando de perto.

Mas hoje você faz 18 anos e... não sei mais. Não sei por quais caminhos esses pézinhos vão caminhar. Então continuo desejando:

Que essas pegadas sempre passem pelos melhores rumos.
Que essas pegadas sempre estejam recheadas de muita alegria.
Que essas pegadas sempre possam chegar a amigos.
Que essas pegadas possam sempre indicar boas escolhas.
Que essas pegadas sejam sempre dignas de serem seguidas.
Que essas pegadas possam caminhar por muitos 18 anos.
Que essas pegadas sejam sempre decididas e firmes, principalmente, quando os caminhos forem mais nebulosos e incertos.
Que essas pegadas sempre possam chegar até os meus caminhos para que a gente possa caminhar junto pelo mundo, pela vida.

Suas pegadas estão na minha alma, na minha vida e para que sempre possa lembrar do quanto caminhamos juntos e do quanto ainda temos a caminhar, tatuei seus pézinhos no meu corpo, na minha pele.

Que a sua caminhada possa ser sempre muito feliz e cheia de saúde.

Parabéns meu filho!


Te amo um tantão...


quinta-feira, 15 de março de 2018

O populismo carcome...

O populismo carcome tudo.

Produz alguma satisfação no curto prazo, mas gera mortes, assassinatos de crianças, grávidas e vereadoras. Gera desemprego, falsas ilusões.

O populismo na momento seguinte desencanta, desespera, desatina. Tira crianças da escola, tira educadores da vida. Põe professores na rua. Tira comida da mesa, água da torneira. Espalha merda na rua, sujeira nos rios e medo nas nossas almas. Inverte tudo. Desestabiliza.

O populismo não é de direita ou de esquerda. O populismo é do mal o populismo faz baixar a nuvem cinza que atordoa e atrapalha a visão. Não sei o que vejo, o que vê, o que é visto. Não vejo. Só sinto e não sinto (o) bem.
Se a solução para questões importantes passa por um projeto de Estado, a irresolução se apoia no populismo.

O que me preocupa mais é que não temos para onde correr. Como diria Itamar Assumpção: Não há saídas, só ruas, viadutos e avenidas. Ruas sujas, viadutos que caem e avenidas cinzas.

Os partidos mudam de nome, deixam os Ps de lado em suas siglas e o Povo de lado no seu dia a dia. Não fazem nada a mais que cuidar de sua própria subsistência.

Projetos de poder, projetos para nos foder vêm de todas as partes. Mas o importante é eliminar a moça do BBB com 94% dos votos, ou derrubar o técnico do seu time de coração.

Políticos do bem (deve ter alguns, por aí, não é possível, meu Deus) que não serão votados, folhas de cadernos que não serão escritas, livros que não serão lidos, panelas que não serão usadas, pratos que não serão enchidos, copos que não serão bebidos, sorrisos que não serão dados, alegrias que não serão compartilhadas, notícias que não serão dadas, histórias que não serão contadas. Misérias que não serão extintas, até porque commo diriam os Titãs: “miséria é miséria em qualquer canto. Riquezas são diferentes.”

É... o populismo carcome tudo... tudo.