segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

na Castelo...

Ontem estava a fim de acelerar um pouco mais. Saí da Marginal Pinheiros e segui pela Castelo Branco com a Marvada, minha moto.
Ia tranquilo até que percebi que o outro lado da estrada estava super parado em virtude de um acidente.
Voltei por dentro de Barueri, cheguei em Alphaville e peguei a estrada sentido Sampa novamente.
Ao chegar em casa vi na TV o que tinha acontecido. Um bancário de 37 anos, viajando sentido interior-capital, repentinamente, fez uma curva na pista em que estava e voltou em alta velocidade na contramão. Por quatro quilometros muitos se assustaram, mas conseguiram desviar, até que um caminhão não conseguiu e a jornada terminou com a morte do suicida.
Isso mexeu comigo... e não porque estava perto do ocorrido, mas sim por tentar imaginar o que pode levar a alguém a uma atitude desesperada dessa... uma atitude que além da própria vida poderia ter causado tanto dor e sofrimento a outras pessoas... não sei, e nem consigo imaginar.

Um comentário:

Anônimo disse...

Esse tipo de episódio faz a gente se perguntar sobre várias coisas...
Acredito em Deus, mesmo sabendo que ele não existe; Espero "milagres", mesmo sabendo que o mundo é construído por nós...
Vivo sobre aquela linha entre o "agora já era" e o "vamos lá que ainda dá". Não faço o tipo depressivo, mas acho que consigo imaginar o que se passa na mente do suicida.