quarta-feira, 8 de outubro de 2008

VI Aniversário dos Vulcaneiros do Brasil

Apesar de estar postando com quase 1 mês de atraso...

Sexta-feira, dia 12 de setembro de 2008... mais de 23h00 e estava difícil de dormir. Será que ia chover? Bom, o Feliz estava certo. Com chuva ou com Sol, estaria lá e ia de moto. Afinal, quando resolvi depois de 21 anos comprar minha Vulcan, a Doutora, era exatamente para isso: para conhecer gente boa, me divertir e sentir o vento bater na cara e, se estivesse na estrada, que viesse também a chuva.

Dormi, mas antes das 05h00 acordei. Vira pra lá, vira pra cá e nada do sono voltar. Demorou mas chegou a hora. Coloquei minhas coisas nos alforjes, e fui. Ainda na Marginal do Tietê via passar algumas motos e ficava imaginando: será que é Vulcaneiro, até que vi em uma Magna a bandeirinha amarela de um aniversário passado. Não tive dúvida... alinhei e segui meu novo amigo, mesmo sem saber quem era. Sabia quese era Vulcaneiro era de confiança. O Chico ex-Viragueiro deve terestranhado. Quem seria aquele estranho seguindo ele... Chegamos no local de encontro na Castelo e lá comecei a sentir o astral legal do grupo: Chileno e sua esposa, Wagnão, esposa e dois lindos filhos, Sérgio, Rogério e Adriana, enfim... todos ávidos para pegar a estrada e encontrar os outros que estavam em LaranjalPaulista.

Com as capas vestidas saímos pela Castelo em um grupo de seis motos. Chuva, transito, um pouco de frio e a felicidade e o conforto de me sentir em casa, indo ver e conhecer amigos.


Saímos da Castelo, passamos por Cerquilho e chegamos na Rodovia Mal.Rondon. Pista simples, com um pouco mais de curvas que me permitiam me emocionar ao ver aquelas motos uma atrás da outra desfilando pela estrada e fazendo babar quem tinha a chance de nos ver. Depois de alguns minutos, uma imensa Laranja à beira da estrada, conforme a descrição do nosso anfitrião. Estávamos quase lá e de repente o posto Maristela. Foi engraçado o frentista do posto... ele tinha uma alegria em nos atender que era muito legal... era possível sentir o respeito dele em ver amigos (recém conhecidos) que ao chegar no posto se cumprimentavam e se agradeciam pela companheirismo e pelo cuidado mútuo na estrada.

Chegamos à Chácara e, se por um lado foi chato não ter participado do passeio pela cidade de Laranjal, por outro, foi impagável ver todas as motos chegando em caravana: Vulcans, Harleys, o triciclo movido à rapadura, Hondas, todos com suas buzinas, sirenes, motores, e principalmente, com largos sorrisos de satisfação em ver e rever os amigos que já estavam no local. Daí pra frente, não preciso escrever... aliás, é impossível narrar o quanto me senti bem na companhia do pessoal. Cada bate papo, cada lembrança de que os novatos tinham que lavar as motos, cada história, do Juca e cia com a bandeira dos ex-vulcaneiros, com o Reinaldo e sua família, personificação da alegria, tentado explicar o tróféu cavalete de ouro... e eu com os novos "Zés": Zé Rebola, Zé Garçon, Zé Curva Quadrada (eu mesmo) entre tantos outros queridos "Zés", ZésVulcaneiros que aprendi a admirar e, depois de Laranjal, me orgulhar por me sentir um, novato, porém Vulcaneiro.

À noite, jantando com meu filho e contando para ele do churrasco, minha esposa me disse: você está feliz né? Respondi... estou, dá para ver? E ela disse, tá na cara... no coração.



Um comentário:

Tita disse...

Polifa,
que legal,
adorei saber que vc faz parte dessa turma. E está escrito super gostoso!
Beijo,
Tita (visita eu no meu blog!)